terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Questão da Ressurreição – Marcos 12:18-27

 

Serie de Sermões em Marcos

Titulo: A Questão da Ressurreição – Marcos 12:18-27

Pregado na manhã de Domingo, do dia 16 de Outubro de 2011,

na Igreja Reformada em Campinas Soli Deo Gloria,

por Gustavo Barros

Marcos 12:18-27 18 Depois os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele com a seguinte questão: 19"Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de um homem morrer e deixar mulher sem filhos, este deverá casar-se com a viúva e ter filhos para seu irmão. 20Havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. 21O segundo casou-se com a viúva, mas também morreu sem deixar filhos. O mesmo aconteceu com o terceiro. 22Nenhum dos sete deixou filhos. Finalmente, morreu também a mulher. 23Na ressurreição, de quem ela será esposa, visto que os sete foram casados com ela?" 24Jesus respondeu: "Vocês estão enganados! Pois não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus! 25Quando os mortos ressuscitam, não se casam nem são dados em casamento, mas são como os anjos nos céus. 26Quanto à ressurreição dos mortos, vocês não leram no livro de Moisés, no relato da sarça, como Deus lhe disse: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’? 28Ele não é Deus de mortos, mas de vivos. Vocês estão muito enganados!"

Introdução e Contextualização:

Jó 14:14 diz, “Quando um homem morre, acaso tornará a viver?” – a questão da imortalidade do homem é algo que está enraizado na mente e no coração do homem.

Gene Charles Brown da Yale University disse uma vez, ‘há três coisas que eu nunca poderei acreditar. Um, que Deus criaria um mundo como o nosso e depois virasse as costas para ele. Dois, que Ele criaria o homem e para depois abandoná-lo no túmulo. Três, que Ele iria plantar um desejo de imortalidade no coração do homem e não cumpri-lo’.

A busca pela eternidade é vista em toda cultura, o interesse na vida após a morte está no coração do homem.

* Os egípcios tinham todo cuidado com os corpos, as pirâmides e o livro egípcio da morte como prova da preocupação com a imortalidade.

* Hinos antigos da Babilônia mostram a crença na vida após a morte.

* Os gregos eram enterrados com moedas nos olhos ou na boca para pagarem a entrada na vida que viria – o rio Aqueronte e o barco de Caronte.

* Alguns índios eram enterrados com arcos, flechas e outras armas para estarem prontos quando chegassem na outra vida.

* Os Vikings criam em lugar chamado Valhalla, nesse local eles lutariam o dia todo, à noite os mortos ressuscitariam e os machucados seriam sarados – eles ficariam brigando e bebendo.

* Os muçulmanos crêem em paraíso cheio de virgens.

* Os mórmons crêem que eles serão deuses e estarão em outros planetas.

* Hinduismo, budismo e outras religiões do oriente crêem na imortalidade da alma.

A Bíblia deixa claro que há sim uma vida após a morte [no Antigo e no Novo Testamento] – mas o conceito cristão do que ocorre com os mortos – isto é, a ressurreição dos mortos - é que diferencia o cristianismo de todas as religiões. A ressurreição de Jesus e de todos que nEle estão para a vida de alegria eterna é o alicerce do cristianismo - I Cor 15:13-17 Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; 14 e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. 15Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os mortos não ressuscitam, ele também não ressuscitou a Cristo. 16Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou. 17E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados.

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