quinta-feira, 22 de março de 2012

Marcos 14:12-21 - A Ceia com o Senhor: A Soberania de Deus na Trama da Crucificação de Jesus Pt. 3

Série de Sermões em Marcos
Passagem: Marcos 14:12-21
Título: A Ceia com o Senhor: A Soberania de Deus na Trama da Crucificação de Jesus Parte III
Pregado na manhã de Domingo, do dia 18 de Março de 2012,
na Igreja Reformada em Campinas Soli Deo Gloria,
por Gustavo Barros

Versão em vídeo

Marcos 14:12-21  12 No primeiro dia da festa dos pães sem fermento, quando se costumava sacrificar o cordeiro pascal, os discípulos de Jesus lhe perguntaram: "Aonde queres que vamos e te preparemos a refeição da Páscoa?" 13 Então ele enviou dois de seus discípulos, dizendo-lhes: "Entrem na cidade, e um homem carregando um pote de água virá ao encontro de vocês. Sigam-no 14 e digam ao dono da casa em que ele entrar: ‘O Mestre pergunta: Onde é o meu salão de hóspedes, no qual poderei comer a Páscoa com meus discípulos?’ 15 Ele lhes mostrará uma ampla sala no andar superior, mobiliada e pronta. Façam ali os preparativos para nós". 16 Os discípulos se retiraram, entraram na cidade e encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito. E prepararam a Páscoa. 17 Ao anoitecer, Jesus chegou com os Doze. 18 Quando estavam comendo, reclinados à mesa, Jesus disse: "Digo-lhes que certamente um de vocês me trairá, alguém que está comendo comigo". 19 Eles ficaram tristes e, um por um, lhe disseram: "Com certeza não sou eu!" 20 Afirmou Jesus: "É um dos Doze, alguém que come comigo do mesmo prato. 21 O Filho do homem vai, como está escrito a seu respeito. Mas ai daquele que trai o Filho do homem! Melhor lhe seria não haver nascido".

Introdução:
O teólogo e filósofo alemão Albert Schweitzer chegou à conclusão que Jesus ficou tão encantado com a ideia messiânica que Ele se tornou uma vítima das Suas próprias pregações. Para Schweitzer a morte de Jesus foi um acidente histórico – criando na teologia a chamada Teoria do Acidente! Para ele e muitos outros a morte de Jesus foi um terrível acidente, não planejado e não esperado.
O grande problema com essa teoria é que ela vai totalmente contra os ensinos da Bíblia. A Bíblia nos mostra um Deus que nunca é pego de surpresa. Ele sempre está à frente de tudo e todos!
Essa soberania e controle sobre todos os eventos do mundo ficam ainda mais claros quando estudamos a vida de Jesus. O controle e domínio de Deus sobre cada detalhe da vida de Jesus são maravilhosos e dignos de serem adorados e reverenciados!
O que desejo nesses sermões em Marcos 14 é mostrar o controle de Deus e de Jesus sobre todos os detalhes. Que possamos ver a glória de Deus e de seu Filho amado não só na cruz, mas em todo o processo que levou Jesus àquele lugar tão abominável e tão cheio de graça! 

CONTEXTO:
Após o grande discurso precursor da crucificação e ressurreição de Jesus (cap.13) – entramos na parte do Evangelho de Marcos que ele tanto enfatiza: a paixão de Jesus! Como nós vimos na ministração passada - dos 661 versículos encontrados em Marcos – 128 focam na paixão do nosso Senhor [aprox. 20% do livro está nos capítulos 14-16].
14:1-2 nos mostra o plano dos líderes de Israel de matar o Cordeiro de Deus, mas não na Páscoa. Ao mesmo tempo em que nós vemos os líderes de Israel tramando a morte de Jesus, somos lembrados que a trama já estava toda pronta nos planos de Deus – seria na Páscoa, quando os líderes não queriam [Salmo 2]. Os versículos 3-11 nos mostram duas coisas importantes: 1) as duas reações que Jesus traz – a mulher que O adora de forma extravagante (tratando Jesus como o Senhor) e Judas que O rejeita de forma extravagante (tratando Jesus como um escravo); 2) além do contraste de reações para com Jesus, nós somos informados como o plano de Deus para crucificar Jesus na Páscoa foi cumprido – através de Judas! Judas ‘mudou’ os planos dos líderes!
Continuamos, agora, andando com o nosso Senhor durante Seus últimos dois dias – conhecendo outros personagens importantes e como o majestoso Diretor desenrolou toda a trama do evento mais importante na história da humanidade!

Divisão do Estudo:
i – a soberania de cristo sobre os preparativos (vS.12-16)
II – a soberania de cristo sobre a traição (vs.17-21)

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