segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Uma Ovelha no Covil – Marcos 12:41-44

Serie de Sermões em Marcos
Titulo: Uma Ovelha no Covil – Marcos 12:41-44
Pregado na manhã de Domingo, do dia 28 de Novembro de 2011,
na Igreja Reformada em Campinas Soli Deo Gloria,
por Gustavo Barros
Marcos 12:41-44 41Jesus sentou-se em frente do lugar onde eram colocadas as contribuições, e observava a multidão colocando o dinheiro nas caixas de ofertas. Muitos ricos lançavam ali grandes quantias. 42 Então, uma viúva pobre chegou-se e colocou duas pequeninas moedas de cobre, de muito pouco valor. 43 Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou: "Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. 44 Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver".
Introdução e Contextualização:
As pessoas adoram falar sobre dinheiro! Falam sobre como gastar o 13° e o que querem comprar, falam de roupas e viagens que planejam fazer, mas assim que falamos em dar e ofertar, as emoções mudam – as pessoas começam a sentir desconforto e tentam mudar de assunto o mais rápido possível. Quando o assunto é o ‘dízimo’/oferta para a igreja, as coisas ficam ainda piores.
Nós temos visto uma explosão no quadro econômico do nosso país. Temos comprado, viajado e saído mais do que alguns anos atrás. Mas quanto mais cresce o conforto social, a facilidade para comprar, sair e viajar, mais cresce o número de pessoas que não são fiéis ao dízimo e ofertas na igreja. As pessoas investem cada vez mais na indústria Pet (animais de estimação) e cada vez menos no apoio financeiro aos missionários. Aumenta a ida para shoppings e restaurantes, e diminuem as ofertas para o Reino de Deus. Crescem as poupanças, mas cada vez menos investem em tesouro nos Céus. As pessoas cada vez mais viajam para o exterior para conhecer a Europa e os EUA, fazem cruzeiros, mas cada vez menos viajam para fazer missões.
A triste realidade é que há pessoas dispostas a perderem a vida no campo missionário por amor ao Evangelho, mas não vão, pois não há pessoas dispostas a abrirem mão do dinheiro.
O coração da pessoa vai ficando cada vez mais duro e assim ela consegue ler o Novo Testamento e não ser impactado e transformado pela clareza dos ensinos sobre a importância e responsabilidade de dar. E assim, a igreja está cheia de ‘ricos tolos’ - Lucas 12:13-21 – pessoas que cada vez menos se ‘tornam ricas para com Deus’.
Não vejo como podemos ler o Novo Testamento, olhar para dois bilhões de pessoas ainda não evangelizadas e continuar construindo celeiros novos para uso pessoal. Só é possível justificar nosso estilo de vida exorbitante se ignorarmos o desamparo dos não alcançados e a miséria dos pobres” (John Piper, Irmãos Nós Não Somos Profissionais – Fiel, pg. 186).
É isso o que está acontecendo: as pessoas ignoram o desamparo espiritual e a miséria econômica – as pessoas acumulam cada vez mais para si, mas cada vez menos se tornam generosas!
O Senhor tem feito pessoas prosperar, mas elas se tornam cada vez mais egoístas.
O problema não está no recebimento do salário alto. Mas no acúmulo contínuo de artigos de luxo que logo passam a ser vistos como necessidades. Caso você deseje ser um condutor da graça divina, sua fiação não precisa ser de ouro; a de cobre já é suficiente” (John Piper, Irmãos Nós Não Somos Profissionais – Fiel, pg. 188).
A pior coisa é a hipocrisia das pessoas nas igrejas. Elas saem, compram, viajam, cuidam dos animais de estimação, mas quando o assunto é dízimo/ofertas elas sempre dizem que não têm dinheiro. Queridos, isso é mentira e hipocrisia. A verdade é que as pessoas não priorizam o Senhor e querem dar o que sobra a Deus, e como Deus e Seu Reino não são as prioridades, elas nunca têm dinheiro para a igreja.
Que essa história da viúva e sua oferta seja realmente algo que te desafie, te incomode e te encoraje a ser fiel nessa área que é tão ‘delicada’ para tantas pessoas que estão na igreja.
Essa história nos deixa sem desculpas, pois ninguém está passando a situação que essa viúva estava! Hoje você se torna indesculpável!
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