sábado, 4 de agosto de 2012

Marcos 15:24-28 - Jesus Pendurado na Cruz: A Soberania de Deus no Calvário

Série de Sermões em Marcos 
Passagem: Marcos 15:24-28
Título: Jesus Pendurado na Cruz: A Soberania de Deus no Calvário
Pregado na manhã de Domingo, do dia 29 de julho de 2012,
na Igreja Reformada em Campinas Soli Deo Gloria, 
por Gustavo Barros

Versão em vídeo

Marcos 15:24-28 22 Levaram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer Lugar da Caveira. 23 Então lhe deram vinho misturado com mirra, mas ele não o bebeu. 24 E o crucificaram. Dividindo as roupas dele, tiraram sortes para saber com o que cada um iria ficar. 25 Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. 26 E assim estava escrito na acusação contra ele: O REI DOS JUDEUS. 27 Com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda, 28 e cumpriu-se a Escritura que diz: "Ele foi contado entre os transgressores".

Introdução:

Por volta de 1906, o ‘teólogo’, médico e músico alemão Albert Schweitzer começou um estudo chamado ‘A Busca do Jesus Histórico’ (The Quest for the Historical Jesus). Albert achava que o Jesus que viveu na Galiléia era muito diferente dAquele relatado nos Evangelhos. Para ele, a morte de Jesus foi um acidente histórico [Teoria do Acidente]. Jesus foi preso pelas suas próprias pregações e emoções e ficou esperando que Deus viesse intervir a seu favor, mas isso não ocorreu. Por isso, a morte de Jesus foi um acidente terrível na interpretação de Albert Schweitzer.

A morte de Jesus nunca foi surpresa alguma, pois Ele sempre soube que foi para isso que Ele veio. Uma das primeiras parábolas contadas por Jesus fazia uma referencia exatamente à Sua morte (Mc 2:19-20). Em Lucas 2:35, Simeão profetizou que Jesus viria para salvar e sofrer. A morte de Jesus nunca foi uma surpresa, nunca foi desavisada – pelo contrário, Jesus avisou várias vezes que Ele sofreria muito e morreria na cruz (8:31; 9:12, 31;10:32-34, 38, 45; 12:1-11; 13:14; 14:8, 18-24, 27-28). A morte de Jesus foi perfeitamente planejada e preparada por Deus! A pior de todas as mortes foi soberanamente planejada e executada por Deus! Todos os detalhes que levaram Jesus à cruz e todos detalhes durante a crucificação nos mostram as glórias de Deus em cumprir tudo o que Ele havia dito.

Eles foram todos planejados, aconselhados, e determinados por toda a eternidade; a cruz foi prevista em todas as provisões da eterna Trindade para a salvação dos pecadores. Nos propósitos de Deus, a cruz foi estabelecida desde o inicio. Não houve uma palpitação de dor, nem uma preciosa gota de sangue vertida por Jesus, que não tenha sido preestabelecida há muito tempo. A infinita sabedoria estabeleceu que a libertação deveria ocorrer pela cruz, a infinita sabedoria trouxe Jesus à cruz no tempo devido. Ele foi crucificado pelo plano e pela previsão de Deus.(http://www.projetospurgeon.com.br/wp-content/uploads/2012/03/Calv%C3%A1rio-e-Cruz-Ryle.pdf)

A morte de Jesus não foi um acidente! Ap 13:8 Todos os habitantes da terra adorarão a besta, a saber, todos aqueles que não tiveram seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo.

O Antigo Testamento profetizou e apontou para esse tão importante dia na história da Redenção. Lc 24:25-27 25 Ele lhes disse: "Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram! 26 Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória?" 27 E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras.
Não só a morte, mas até mesmo a crucificação de Jesus foi profetizada já no Antigo Testamento: Sl 22:16 [mais de mil anos antes de Jesus] Cães me rodearam! Um bando de homens maus me cercou! Perfuraram minhas mãos e meus pés; Is 53:5 [700 anos antes de Jesus] Mas ele foi transpassado/perfurado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; Zc 12:10 [400 anos antes de Jesus] Olharão para mim, aquele a quem traspassaram/perfuraram, e chorarão por ele como quem chora a perda de um filho único, e lamentarão amargamente por ele como quem lamenta a perda do filho mais velho.

É no Gólgota aonde todas as histórias do Antigo Testamento se cruzam!

Contextualização:
Hoje, continuaremos a caminhar pelo Calvário. Que possamos ver a glória de Deus em cada detalhe da morte do Filho amado. Que nossos olhos se encham de lágrimas e nossas bocas de risos pela forma como Deus executa o plano da salvação.

Divisão do Estudo:
I – A SOBERANIA SOBRE AS ROUPAS NA CRUCIFICAÇÃO (V.24)
II – A SOBERANIA NA HORA DA CRUCIFICAÇÃO (V.25)
III – A SOBERANIA NA ACUSAÇÃO (V.26)
IV – A SOBERANIA NA SALVAÇÃO (V.27-28)

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